diz-se

segunda-feira, 18 de julho de 2011

D'América

A minha América, como a de tantos da minha geração (e mal posso crer que escrevi isto) é algo construído via televisão e cinema. Há cerca de 15 anos uma amiga foi para lá estudar. E casar e mais não sei o quê. Na primeira visita a Portugal disse-me aterrorizada."Aquilo é tal e qual como nos filmes". Entretanto regressou com o marido americano e vivem no Algarve. Olhão, segundo últimas notícias.
Eu nunca quis ir aos States. Tive, e tenho, outras prioridades.  Entretanto ainda cá estava o Luís, parceiro deste blogue, e já nos divertíamos com o Jon Stewart e o seu Daily Show. Agora gravo o programa. As maravilhas da tv por cabo deixa a coisa em automático e tenho um vasto leque de shows para ver, que entretanto, registe-se, passou também para a SIC Notícias além de se manter Radical.
O programa de June 1st (ver aqui na time line) é perfeito para explicar este fenómeno. E a minha obsessão. Neste programa, Stewart e a sua trupe, que nunca se esquece de referir e elogiar, dedicaram atenções ao caso Weiner e cruzou duas personagens favoritas: Palin e Trump. Encontraram-se estes para comer pizza em Nova Iorque. Pelo meio, maravilhoso, uma dúzia de sugestões gastronómicas para quem viajar para Nova Iorque em breve. Mas depois, e isso sempre me fascinou, uma entrevista rara na televisão. Curta, digna e preciosa. Bill Moyers (que não é feito de espuma nem de feltro como foi apresentou) começa desta forma a conversa: Perceber a diferença entre o importante e o imediato. Porque o imediato nem sempre é o mais importante.
Vejam e façam a contextualização.

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