Mas tudo isto para dizer que a empresa onde trabalho tera algumas dificuldades em sobreviver se todos os portugueses que estao aqui expatriados regressarem a Portugal. O desprendimento dos americanos relativamente as empresas e gritante. Seria impensavel para qualquer um deles estar a fazer estas maratonas sem qualquer contrapartida financeira. Se calhar eles e que estao certos e os portugueses e que sao desorganizados e e que gostam de trabalhar sobre pressao mas este e um facto do qual nao se pode fugir. E curioso dar uma vista de olhos pelos escritorios da empresa e verificar que apos as 5 da tarde as unicos colaboradores ainda a trabalhar sao os portugas...
Quem estara certo eles ou nos?
6 coisas a acrescentar:
O que apareceu primeiro, o ovo ou a galinha?
É uma discussão muito complicada. Eu nesse aspecto estou então cada vez mais americano... Nem sempre se trata de desprendimento. A mim aborrece-me que as empresas não saibam planear e não saibam ser organizadas e não saibam em situações anormais (e sim acontecem mas não podem ser a regra) comunicar devidamente. Em Portugal, não sei se de forma generalizada, alguém que entra às nove e sai às seis da tarde (com meia hora para almoço) é mau profissional ou pouco dedicado. Mesmo que faça todo o seu trabalho e bem. No outro lado estão os que não fazem nada de jeito mas entram às 9h30 e ficam até às 20h ou mais. Esses sim. São extraordinários. E tantas tantas tantas vezes os que saiem recompensados.
Porque em verdade há coisas que são inpossíveis de fazer bem em jornadas de 16 horas consecutivas. Trabalho extraordinário (e sim pode não ser remunerado) tem de ser isso mesmo: extraordinário. Nunca uma rotina ordinária.
Concordo sem duvida ctg, pois temos um contrato assinado que em troca de x valor damos 8 hrs diarias...o problema e que nem tudo e preto e branco. Mas aqpenas um exemplo que aconteceu ontem:houve uma reuniao entre a engenharia e o cliente. havia problemas com os desenhos e os portugas decidiram faer uma reuniao as 6hrs p/afinar estrategias. O que faz um dos engenheiros americanos q deveria estar presente? vai embora porque ja era tarde. Quem esta correcto agora?
Depende: se essas reuniões extra de 6h começam a ser uma constante, então o americano faz mt bem em sair. Outra questão: reunir depois das 6h ia fazer alguma diferença? o problema ia ficar resolvida com mais 2h de trabalho? Se sim, então o americano até podia ficar, mas se for uma coisa que vá demorar a "afinar" e que se prolongue por mais dias, então o americano está correcto.
Eu sou uma funcionária que entra antes das 9h e sai às 17h30, trabalhando durante metade da hora de almoço a que tem direito (ou seja, todos os dias a casa lucra com 45 mins meus) e no entanto não é a primeira vez que me acusam de ser uma funcionária das 9 às 5. Mas os meus colegas que fazem horas extraordinárias todos os dias não produzem mais do q eu, no entanto eu sou a ovelha ranhosa. Quem está certo?
E tendo em consideração as declarações q o nosso PM fez ontem, com as medidas de brutalidade que se vão aplicar, pq hei-de eu trabalhar com amor à camisola quando a camisola já nem sequer me serve de tão estreita que está a ficar? Porque devo eu pagar por uma dívida que não contraí e pior, dinheiro que entrou em portugal e do qual eu n usufruí?
Quem é q está certo?
Provavelmente não há certos nem errados, a verdade é q cada um analisa as coisas do seu ponto de vista e sofre à medida dos problemas que tem: uns pq n têm dinheiro para dar e comer aos filhos outros pq deixam de poder fazer férias 3 vezes por ano no estrangeiro p passar a ir p fora só uma vez!
Sim, a reuniao era importante. Tal como lancar horas no ERP ate ao dia 30 e sendo isso feito no dia seguinte desvirtua completamente os numeros ou entregar os desenhos prontos antes de ir de ferias pois os clientes iriam estar na fabrica na semana seguinte...Os exemplos sao muitos e variados. Sao quantos quisermos.
Concordo que nao devemos ser escravos e que assinamos um contrato por 8hrs/dia mas isso nao valida a total falta de profissionalismo que estes individuos demonstram.
eles.
mas não deixa de ser curioso, porque diz-se dos portugueses que não trabalham e dos americanos que só sabem trabalhar...
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